Você incomoda porque cuida daqueles que nós não gostamos
A grande marca do seu trabalho é o testemunho cristão que você dá do que é o núcleo e o centro do Evangelho, que é o cuidado com os pobres. Esse é o centro da prática de Jesus.
A grande marca do seu trabalho é o testemunho cristão que você dá do que é o núcleo e o centro do Evangelho, que é o cuidado com os pobres. Esse é o centro da prática de Jesus.
Em função da justiça e da paz, nós estamos aqui em apoio ao Pe. Julio. Estão querendo difamá-lo, mas essas bocas e essas mãos que o atacam são impuras. Elas são a verdadeira lepra.
Eu sei que você não está só, você tem seus advogados de defesa e todos que aqui estão defendem também a sua causa. Nós não estamos a favor do que estão fazendo com você, porque você está seguindo a Deus.
Eu fui menino de rua, sofri violência policial e o Pe. Julio cuidou de mim. Me fez enxergar um Deus que naquele dia eu rejeitei profundamente.
Recentemente, tive que pedir socorro no centro de saúde, UPA da Mooca, SP, de madrugada, por causa de uma infeção. Resolvi descansar várias horas, no meu carro, estacionado na praça ao lado, enquanto esperava o retorno dos resultados dos meus exames. De manhã começou a encher a praça de homens, a maioria jovens. Calculei, talvez 200 pessoas. As pessoas conversavam pouco. Esperava algo em silêncio. Comecei a sentir tristeza. Obviamente eram pessoas sem rumo. A gente conhece as estatísticas. Mas quando vê uma multidão de pessoas é diferente.
Automaticamente minha mente começa questionar a situação. Como a cidade de São Paulo tem tanta gente assim, abandonada, invisibilizados. Porque esta situação não comove nossa humanidade, nossa fé? Na volta do atendimento na UPA, percebi que as pessoas estavam numa fila e a fila estava andando e entrava numa rua ao lado. Resolvi verificar o que estava no início da fila. Descobri um padre com um grupo de voluntários acolhendo as pessoas com carinho, distribuindo comida e dando orientações para pessoas que pediram informações. Era o Pe. Júlio e sua equipe.
O Pe. Júlio Lancellotti é um dos padres mais atacado e mais elogiado no Brasil hoje. Até o Papa ligou para ele para incentivar seu trabalho. O que é mais duro é que seus inimigos, em busca de votos e outras vantagens, tentam atacar o que é mais doloroso para um padre, atacam sua moral e sem provas e com falsos vídeos. O Pe. Júlio já falou que não trabalha visando sucesso, pelo contrário vê derrota na frente. Trabalha com o povo de rua para ser coerente com sua consciência e com o Evangelho.
“Eu tenho muito orgulho, padre Julio, de você fazer parte da minha vida e da vida de todos nós”, afirma Beatriz Lettieri, paroquiana da Igreja São Miguel Arcanjo.
Em entrevista ao programa É Notícia, da RedeTV!, o ministro Silvia Almeida, dos Direitos Humanos e Cidadania, afirmou que existe uma onda de denúncias contra o Pe. Julio que tendem a tirar a dignidade da pessoa e expor a pessoa até a risco de vida. Nós vamos pedir à Polícia Federal que investigue quem está por trás dessa onda de ódio e também vamos notificar as empresas que gerem as redes sociais.
Não podemos nos deixar enganar pelas mentiras desmedidas que todos os dias crescem e , sem fundamento nenhum , querem colocar por terra o caráter e a dignidade de im grande profeta que, incansavelmente luta prla justiça e pelos direitos dos pobres, o Padre Júlio Lanceloti.
Padre Júlio é um exemplo de entrega radical e destemida pela causa do Evangelho de Jesus Cristo que visa em primeiro lugar, o ser humano e, especialmente os menos favorecidos e os mais afetados pelo descaso sócio- político e até mesmo religioso, em nosso País.
O Padre Júlio Lanceloti , infelizmente e até ironicamente, é perseguido e exposto nas mídias, por passar pelo mundo fazendo o bem , a exemplo de Jesus. Por isso incomoda aqueles que buscam uma espiritualidade baseada numa falsa paz, que esconde a dor e exalta uma louvação infundada, enquanto milhares de irmãos e irmãs sofrem perseguições e violências de todo tipo além da fome e das humilhações pelas quais são obrigados a passar todos os dias.
Padre Júlio Lanceloti vive na carne , a bem aventurança que diz:
“Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e mentindo, disserem todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”.
Ao Padre Júlio Lanceloti , nossa solidariedade e apoio neste momento difícil e tão triste em que vive. Não podemos nos omitir diante de tamanha crueldade contra um grande profeta de nosso tempo e de todos os tempos. Padre Júlio Lanceloti conta com o apoio, a solidariedade, as orações e a comunhão de nossa Província Padre Zegrí. Por opção ao Evangelho em clave de carisma, nós, Irmãs Mercedárias da Caridade, estamos do lado dos menos favorecidos, opção de Jesus Cristo e seus fiéis seguidores e ação diária, bela e eficaz do Padre Júlio Lanceloti. Nos posicionamos radicalmente contra atos e palavras ditas ou escritas que denigram a imagem do Padre Júlio que destemido e fiel ao Evangelho, segue sua luta , sendo o samaritano de hoje, incomode a quem incomodar.
Conte conosco Padre Júlio!
Irmãs Mercedárias da Caridade. Província Padre Zegrí!
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns – vem, mais uma vez, manifestar apoio e solidariedade ao padre Júlio Lancellotti, vigário episcopal para a Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, diante das recentes acusações, inverídicas e caluniosas, que visam nitidamente atingir a dignidade da sua pessoa e do seu trabalho.
Não se trata de coincidência tal difamação ocorrer em período de campanha eleitoral, pois, para grupos políticos que negam os direitos humanos, padre Júlio é um perigoso subversivo que deve ser desmoralizado.
Padre Júlio escolheu viver, com dedicação e coragem, ao lado dos mais vulneráveis, nesta metrópole de opulência e miséria que é a cidade de São Paulo. Desde sempre, cuida, com o respeito devido aos que reconhece como irmãos, do povo em situação de rua, do povo preto discriminado, da população carcerária, dos dependentes químicos, dos refugiados, das vítimas preferenciais da violência policial. E sua luta não se basta na proteção aos que sofrem, mas abrange a demanda por políticas públicas que enfrentem as prioridades de justiça social.
Chamado em certos meios de “Padre Rebelde”, seu trabalho incansável tem sido motivo da admiração do Papa Francisco e de várias outras autoridades religiosas. Nós, da Comissão Arns, acompanhamos e apoiamos a sua luta e reafirmamos, com afeto fraterno, nossa parceria pelos direitos humanos. E, especificamente, pelo povo em situação de rua.